Segundo o criador do Iveco Glider, Giandomenico Fioretti, chefe de inovação tecnológica da Iveco, e que esteve presente na Fenatran, o ponto de partida foi uma constatação feita pelo pintor e inventor renascentista italiano Leonardo da Vinci, que disse que “embora a genialidade humana produza muitas invenções, elas nunca serão melhores, mais simples ou mais consistentes que aquelas da natureza, porque às invenções da natureza nada falta e nada é supérfluo”. A simplicidade, portanto, está na raiz das ideias do Iveco Glider.
“A fonte de inspiração foi a natureza, partindo da águia, a mais perfeita criatura voadora, que tira maior proveito das correntes de ar com mínimo movimento das asas”, diz Fioretti. “Da águia imaginamos uma metamorfose ideal para um planador (glider, em inglês), outro objeto que corta o ar eficientemente e, finalmente, no veículo em si, o Iveco Glider, que busca pela maior produtividade com um mínimo de externalidades”, completa o chefe de inovação da Iveco.
Trocando em miúdos, o que o engenheiro Fioretti quis é um caminhão com maior coeficiente de penetração aerodinâmica (Cx), ou seja, melhor aerodinâmica que se traduz em mais velocidade com menor consumo de combustível. No caso do Glider, esta economia pode ser de até 7% se o compararmos aos caminhões pesados cara-chata que estão pelas estradas do mundo.
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